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Dor na Coluna Vertebral na Infância e Adolescência

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A dor nas costas na infância representa um sintoma que na atualidade vem merecendo especial atenção, pois tem sido cada vez mais diagnosticada nos ambulatórios de pediatria e consultórios médicos. Ela pode representar como um sinal de forte alerta para doenças mais séria, principalmente nas crianças pré puberais. Estudos recentes em populações entre os 11 a 17 anos seguidos por um período de 4 anos revelaram dor nas costas em 30% das mesmas, sendo que 30% deles com alguma incapacidade. Em crianças maiores sugerem lesões musculares e ou ligamentares devido a práticas esportivas e exercícios físicos. Esta queixa em crianças pode ter maiores conseqüências e como tal deve ser abordada de forma minuciosa por meio de história (anamnese), antecedentes pessoais, familiares e psicológicos , exame físico geral e reumatológico, bem como exames subsidiários complementares quando necessários. Frente a uma criança com dor nas costas devemos ter me mente os seguintes alertas:

Sinais:

. Idade menor que 4 anos;
. Alterações em atividades rotineiras da criança como: brincar, praticar esportes,freqüentar a escola e outras limitações perceptíveis;
. Dor com duração superior a 4 semanas.

Sintomas:

. Febre;
. Modificação da postura do corpo;
. Anormalidades do exame neurológico;
. Limitação da mobilidade da coluna.

A história detalhada permite entender e compreender o sintoma que esta afetando o paciente e a família. A informação do paciente, descrevendo a dor, localização, sua intensidade, caráter, irradiação, se a dor é aguda ou crônica, fatores de melhora e piora, se precisa tomar remédios. Também se teve alguma infecção prévia , associada, ou que antecedeu a dor , saber se apareceu após exercício físico, se as funções neurológicas estão preservadas, e se houve alteração de marcha, mudanças de hábito intestinal e vesical. Estas informações fornecem pistas que podem auxiliar no diagnóstico. O exame físico geral deve ser realizado de rotina.

O que avaliar no exame da coluna vertebral?

. Inspeção: ênfase na postura e desvios;
. Procura ativa de pontos dolorosos por meio de palpação;
. Manobras de extensão, flexão e lateralização de todos os segmentos;
. Inclinação das costas para frente com os joelhos estendidos, quando se espera uma retificação da lordose lombar; a sua persistência, limitação de movimentos e inclinação acentuada são sinais indicativos de patologia;
. Exame neurológico com pesquisa de reflexos, força e sensibilidade;
. Medida da circunferência da coxa e panturrilha;
. Estudo de imagem; radiografias de frente e perfil do segmento afetado em geral fornecem as informações iniciais. Exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou mapeamento ósseo podem ser necessários;
. Exames laboratoriais, como o hemograma, provas de atividade inflamatória inespecífica deverão ser solicitados de acordo com a suspeita clínica.

O diagnóstico deve ser guiado pelas informações colhidas acima. Afim de facilitar o diagnóstico diferencial utilizaremos uma classificação que utiliza uma regra memônica muito interessante e fácil de memorizar: VITAMIN C

V ascular I nfecção T rauma A uto imunidade M etabólica I diopática N eoplasia C ongênita

V ascular: hemangiomas, anemias;
I nfecção / I nflamação: discites (bacterianas, tuberculose), abscesso epidural, osteomielite, espondilite anquilosante, outras artropatias soro negativas (doenças infamatórias intestinais, artrite psoriatica, artrite reativa);
T rauma: espondilolise, espondilolistese, lesões músculo-ligamentares, hérnia de disco, fraturas;
A utoimunes: artrite reumatóide juvenil;
M etabólicas: raquitismos, osteoporose;
I diopáticas: doença de Scheuermann, escoliose;
N eoplasias benignas e malignas: teoma osteóide, osteoblastoma, cisto ósseo aneurismático, granuloma eosinófilo, sarcoma osteogênico, gliomas, metástases ósseas, leucemias e linfomas;
C ongênitas: diastematomielia, hemivértebras, escoliose, lipomas, cisto dermóide.

Outros diagnósticos diferenciais devem ser lembrados como as dores psicogênicas, posturais e a fibromialgia juvenil.

A faixa etária que compreende até a adolescência é muito importante, pois sintomas e sinais encontrados no exame físico podem sugerir doenças graves, diferentemente da dor nas costas no adulto, que muitas vezes não são de causa orgânica. Portanto, caso nesta faixa etária a causa não for identificada de imediato, os exames subsidiários deverão ser repetidos em tempo hábil, pois somente após um período de tempo evolutivo a causa dos sintomas poderá ser elucidada.

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